Gostei do fato de o texto tratar o locutor como um objeto - no caso, a mesa - em uma reunião com outros objetos. Achei isso muito criativo da parte do autor. Um dos pontos abordados que me chamou a atenção é como a ação humana gera os objetos, mas, ao mesmo tempo, existe uma espécie de contra-ação: o mundo também age sobre a humanidade, já que passamos a nos comportar de acordo com o funcionamento dessas criações. Um bom exemplo disso, para mim, é o celular. Ele surgiu a partir de necessidades humanas, especialmente para facilitar a comunicação. No entanto, o que vemos hoje é que nos tornamos dependentes desses aparelhos. Apesar de terem aproximado pessoas que estão longe, os celulares têm enfraquecido as conversas face a face, pois muitos ficam presos às telas. Assim, algo criado por nós para suprir uma demanda acaba, ironicamente, nos controlando e nos tornando reféns de sua própria existência.
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